terça-feira, 5 de junho de 2012

Jubileu de diamante da rainha

Uma coisa curiosa sobre a qual eu já falei mais vou falar de novo é fazer parte de uma "irmandade" de países que se leva a sério. Estou falando do Commonwealth, que é a comunidade de países "britânicos". Estou usando a palavra entre aspas porque a ligação entre eles é difícil de se explicar: estão em quase todos os continentes, possuem populações de todas as etnias e culturas, e a única coisa que eles realmente têm em comum é já ter sido colônia da Inglaterra. Muito embora os EUA (também ex-colônia) não façam parte.

Estou tocando no assunto novamente por conta da comemoração dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II, que é rainha também do Canadá. Já expliquei aqui no blog que ela não manda nada no Canadá, além de ter o poder de nomear o governado-geral, que também não manda nada - a não ser no caso de crise parlamentar - algo que quase nunca acontece. Realmente, algo complicado de se entender.

Mas, apesar da nobreza britânica não mandar nada aqui, eles são muito queridos e ainda símbolos nacionais para muita gente (exceto em Quebec, é claro). Prova disse é a atenção que está sendo dada pela midia às comemorações do jubileu. E aqui eu volto ao meu ponto incial: embora eu não me sinta como um súdito da rainha, eu acho até interessante esse sentimento que certos países podem ter, de pertencer a uma comunidade global e séria, que realmente se une em momentos de crise, como nas guerras mundiais, por exemplo. Isso é muito interessante. E a rainha, mesmo sem mandar nada, sem dúvida, é o símbolo dessa irmandade e desse pacto. Daí sua importância e o carinho que as pessoas dirigem a ela. Apesar dos opositores a tudo isso, que também existem.


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