Uma coisa que me voltou à mente sem mais nem menos hoje foram os meus sábados à noite no Brasil. Triste lembrança. E tenho que dizer que a mudança que meus finais de semana sofreram com minha vinda para o Canadá foi fantástica - e eu já sabia que seria assim. Antes de mais nada eu sei que este é um potencial de melhora que não é significante e nem interessante para a maioria dos imigrantes (gente casada, comum, com filhos ou devidamente encoleirada e já "aposentada" ainda jovem). Mas para mim, que sou um espírito livre, desimpedido e que gosta muito de baladas diferentes e aventuras sensuais, o potencial é aproveitado, e com muita satisfação.
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Balada Alternativa: eu lá no meio, curtindo... |
Comparando, a situação é a seguinte: no BR eu simplesmente ficava dentro de casa, pois todos os lugares que existiam para ir eram toscos demais. Mesmo quando não se mora na roça, o mau gosto é impressionante, em todos os sentidos. E mesmo preso dentro de casa, eu ainda tinha que aturar os funks, pagodes, axés e arruaça daquela gente medonha e imbecil na rua, a madrugada toda. Era pura depressão. Claro que em cidades como SP, Curitiba (alguma outra? acho que não) existem boas opções de balada, mas é aquela coisa... são caras demais, cheias de gente metidinha a besta e você é assaltado na volta. Aqui não. Tem baladas especiais, interessantes e baratas, com gente alternativa, sem complexo de superioridade sócio-econômica e para todos os gostos. Além de diversas, sempre com senso de ridículo - coisa que brasileiro já perdeu ou nunca teve. Dá para ir de ônibus ou à pé, e voltar bêbado para casa com toda segurança. Resultado: aqui eu saio todo sábado (às vezes também na sexta ou domingo), gastando pouco e tendo todas as minhas expectativas atendidas pelo underground. E se eu fosse pop, também estaria bem melhor servido do que no BR. Enfim, virei o "party animal" que sempre quis ser e nunca pude, por não aturar lixo musical nojento e massificado e nem gente cafona e idiota. Nunca é tarde para curtir a vida! Nada como a civilização. E os poucos imigrantes como eu entendem o que eu digo.
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Balada Pop: eu atrás da câmera, fotografando... |
6 comentários:
Vou ter que perguntar...é você mesmo na primeira foto??
Depende de quem vc está pensando. Sim, eu estou na foto, mas muito longe e quase não dá p/ ver meu rosto, por causa da distância...
Rosto???...Ihh, mirei no cara errado
Mas foi bom eu perguntar, porque agora eu vi certo. . Hehehe.
Eu estava olhando para o cara de costas para a foto. Mas como você falou em rosto, percebi que estava errado. Mas foi bom eu perguntar, porque agora te achei de verdade (eu acho)...hehe
Parece aquele joguinho do onde está o Wally hahaha!
pois é, lembrei do Wally também.
Na próxima vê se dá tchauzinho com as duas mãos para a câmera! (até parece né, sua cara fazer isso, kkkkkk!)
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