Sobre mim

Para quem quiser saber mais sobre o meu background, aqui vai: sou do interior de SP, formado em Direito pela Unisal mas sem nunca ter atuado nessa área. Também estudei um pouco de Gestão Empresarial na Fatec (sem ter me formado), além de ter feito estudos livres e independentes sobre Humanidades em geral e idiomas, que são os que sempre me deram mais prazer.

Profissionalmente falando, já fui funcionário público estadual e depois passei a ser professor de inglês em escolas de idiomas e também autônomo.

Minhas razões para ter imigrado não foram profissionais e nem financeiras, pois eu sempre soube que minha qualificação formal valeria muito pouco em outro país, além do fato de não ter o dinheiro como principal meta na minha vida. Resolví sair do Brasil por um simples motivo: não aturava mais a cultura e os valores correntes lá. O desprezo à educação, à honestidade, à civilidade e ao mérito, além do culto à esperteza e ao grotesco, a política oligárquica, os privilégios, a corrupção, a ignorância, a bandidagem, etc. Não preciso listar todo o caos e a decadência moral, política e cultural que nós brasileiros tão bem conhecemos.

O que me atraiu ao Canadá foi o fato do país apresentar características que eu considero vitais à felicidade de pessoas inteligentes e dignas, como instituições respeitadas, segurança social, altos índices de qualidade de vida, um povo de mentalidade democrática, esclarecido, educado e respeitador das leis. Aqui existe uma democracia que funciona e garante direitos iguais a todos em meio à uma enorme diversidade e pluralismo. É um estado realmente laico, que respeita todas as religiões de forma isenta sem favorecer ou se aliar a nenhuma delas, evitando o misticismo, conservadorismo e o obscurantismo muitas vezes presente em países religiosos. Tal postura laica e racional se reflete na grande maioria da população, o que vem de encontro à minha atitude filosófica. Acrescento a tudo isso um fator prático muito importante que é a abertura do Canadá a novos imigrantes (qualificados) numa época em que muito poucos países se mostram tão receptivos.

Para terminar, posso dizer que sou uma pessoa iconoclasta, um livre-pensador, um ser racional, que não se sente obrigado a seguir rituais, crenças ou ideais de uma sociedade burguesa alienada e desorientada. Valorizo o conhecimento, a liberdade e a individualidade. E é por tais valores que vivo e construo uma vida nova num país que os respeita.

Até agora tem sido uma experiência muito positiva. Mais detalhes sobre ela em "Imigrando".