domingo, 7 de agosto de 2011

Brazil Fest

Ontem rolou mais uma edição do Brazil Fest. Nada de novo, mas foi bom como sempre. O pão de queijo estava meio cor de abóbora e duro, a feijoada rala (não, eu não comi - apenas vi e ouvi reclamações). Mas a atmosfera muito animada.

É impressionante como o festival brasileiro se destaca pela animação e participação do público. A primeira razão para isso é óbvia: no verão tem muito brasileiro na cidade que faz questão de ir e daí já é mais de meia lotação garantida. A segunda, nem tão óbvia é que a cultura brasileira realmente desperta algum interesse e isso traz mais gente que não é do Brasil. As pessoas gostam da aparência e do "jeitinho" (aqui colocado no bom sentido) do nosso povo. Pelo menos aquelas que nunca sofreram com a falta de educação ou com o jeitinho (agora no mau sentido), acham brasileiro super legal. Também adoram a música, a capoeira, as roupas de passista, etc.

Além das ótimas atrações de sempre, ontem houveram 3 destaques: primeiro, um grupo de percussão formado apenas por canadenses e até que não era ruim! Pessoal esforçado. Segundo foi o show das passistas, que tira até gritos de entusiasmo da plateia (os brasileiros se animam e os gringos ficam boquiabertos). Terceiro foi a péssima qualidade do som, que chegava até a sumir às vezes, impedindo a banda de tocar bem. Só mesmo na festa brasileira iam permitir que um detalhe tão previsível roubasse boa parte do brilho do tão esperado show de fechamento. Isso foi um vexame. Mas, tudo bem. Parece que quase ninguém se importou com este mero detalhe.

Passistas brasileiras (se todas, eu não sei) com os ritmistas canadenses ao fundo

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